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How do digital guides improve the visitor experience?

guias digitais

Gosta de descobrir novos locais e de conhecer novas culturas? Não está sozinho! Aliás, o turismo centrado na descoberta de atrações e produtos culturais é um dos segmentos de maior crescimento e é a principal motivação de cerca de 40% dos turistas, de acordo com a Organização Mundial do Turismo. Felizmente, os guias digitais apareceram para melhorar a experiência do visitante, mas como?  Chegou ao local de destino, por exemplo, àquele museu que desde há muito tempo que quer visitar. E agora? Como conhecer as histórias e características peculiares do sítio onde se encontra? As possibilidades são variadas, desde pesquisas no Google, visitas guiadas, comprar o mapa do museu, adquirir um áudio-guia, ou, se tiver sorte, um guia digital. Neste artigo vamos abordar de que forma os guias digitas melhoram a experiência de visita, tanto do ponto de vista do utilizador final como do ponto de vista de quem providencia a experiência. Mas primeiro, o que é um guia digital? Sucintamente, um guia digital é um sistema de comunicação que permite direcionar e informar uma determinada audiência recorrendo a tecnologias digitais inovadores, como a inteligência artificial ou a realidade aumentada. Acompanhando as tendências da digitalização, o guia digital pode ser visto como a evolução natural do áudio guia convencional. Vamos às vantagens 1. Sem filas Esperar numa fila para levantar um equipamento físico ou esperar pelo início de uma visita guiada? Não, obrigado. Os guias digitais estão disponíveis a qualquer momento a partir do smartphone do visitante, eliminando assim a necessidade de aguardar numa fila para levantar equipamentos físicos ou esperar pelo início de uma visita guiada no idioma pretendido pelo visitante. 2. Mais acessível A nova geração de guias digitais dispõe de funcionalidades que permitem tornar a visita mais acessível para os vários segmentos de público, que vão muito para além da possibilidade de disponibilizar conteúdos multi-idioma. Por exemplo, permitem uma melhor interação para pessoas com deficiência visual, pessoas com deficiência auditiva, ou para crianças, contribuindo assim para tornar a visita mais inclusiva. 3. Mais fácil Pronto a começar em menos de 10 segundos? É possível. Através do uso de tecnologias como a inteligência artificial, existem soluções em que conhecer a sua envolvente é tão simples como apontar a câmara do seu telemóvel para o que lhe interessa – nem sequer precisa de instalar uma aplicação! Um exemplo de um guia digital com estas características e extremamente fácil de utilizar é a zoomguide. 4. Mais interativo As novas tecnologias de comunicação permitem tornar as experiências mais interativas e levar as pessoas a viajar no espaço e no tempo. Por exemplo, experiências de realidade aumentada com modelos tridimensionais fidedignos e animações podem ser um elemento facilitador e de cariz pedagógico na interpretação de um espaço ou de uma determinada peça. 5. Mais higiénico Os guias digitais vivem nos dispositivos “smart” do visitante, por exemplo, nos seus smartphones ou tablets. Isto traz vantagens ao nível da higiene, uma vez que elimina a partilha de equipamentos entre utilizadores e os riscos associados. 6. Gestão facilitada Uma das maiores desvantagens dos guias áudio convencionais é o facto de não poderem ser rapidamente modificados. Isto coloca problemas por inúmeras razões. Por exemplo, as exposições dos museus raramente permanecem as mesmas e são alteradas com regularidade. Os guias áudio convencionais não permitem alterações ao mesmo ritmo que as exposições o fazem, o que se traduz em informações desatualizadas ou incompletas. 7. Conheça a sua audiência Alguns sistemas digitais ajudam-no a melhor compreender aquilo que a sua audiência procura, através da análise estatística do comportamento dos visitantes com o propósito do melhorar a experiência de visita. 8. Sem manutenção Os sistemas convencionais (físicos) necessitam de manutenção e são propensos ao dano e perda, o que se traduz em custos. Os sistemas digitais eliminam por completo a necessidade de manutenção e custos associados. Estes são também uma alternativa mais sustentável, uma vez que permitem reutilizar dispositivos já existentes (smartphones) e não utilizam quaisquer componentes descartáveis. 9. Não obstrutivo Encher um museu de códigos QR, legendas, ou dispositivos eletrónicos? Deixou de ser necessário! Através de tecnologias como a inteligência artificial é agora possível reconhecer qualquer tipo de objeto ou espaço ao apontar a câmara do seu telemóvel, eliminando assim a necessidade de instalar qualquer tipo de identificador físico no museu. 10. Evolutivo Ao contrário dos áudio guias convencionais, os sistemas digitais são dinâmicos, evoluindo conforme as necessidades dos seus utilizadores. Este é um aspeto determinante para garantir que a experiência do visitante acompanha as tendências e evolução natural das expectativas dos utilizadores. O progresso tecnológico tem sido constante em praticamente todas as áreas, tendo como objetivo principal a resolução de problemas e a melhoria da qualidade de vida. Os áudio guias digitais não são exceção e estamos certos de que vieram para ficar, para ajudar a transformar a forma como descobrimos novos locais e culturas, seja num museu, num monumento, ou numa cidade.

Áudio-guia: Convencional VS Digital

Dizem que uma imagem vale mil palavras. Mas como chegar ao contexto e histórias escondidas por trás das coleções de um museu? Ou das características arquitetónicas de um monumento? Desde há algumas décadas que os áudio-guias vieram melhorar a experiência do visitante quando este sai e vai conhecer novos sítios.  Seja num museu, num monumento, ou mesmo numa cidade. Começaram com sistema de cassetes, e, mais recentemente, acompanhando as tendências da digitalização, este tipo de equipamentos está a transformar-se com os guias digitais. Mas afinal, o que é distingue um áudio-guia convencional de um guia digital? Vamos aos detalhes Ao longo dos anos, muitos museus adotaram o áudio-guia convencional. No entanto, com a evolução do tempo, observamos uma maior adoção dos sistemas digitais. Assim sendo, a mudança de paradigma é fácil de entender. Os sistemas digitais oferecem todas as funcionalidades dos áudio guias convencionais e acrescentam novas características que tornam a experiência de visita mais interativa e acessível. Conteúdos como vídeos, recriações tridimensionais, realidade aumentada, ou conteúdos direcionados a certos segmentos de públicos (por exemplo, para crianças) abrem portas para dar a conhecer os espaços culturais de uma forma que há alguns anos atrás não seria possível de imaginar. Estes sistemas permitem ao visitante fazer uso do seu próprio smartphone, eliminando as filas para levantar e entregar áudio-guias, as dores de cabeça com equipamentos danificados ou perdidos, e os momentos embaraçosos com equipamos mal higienizados. A nova geração faz uso de tecnologias como a inteligência artificial para reconhecer pontos de interesse com um simples apontar da câmara do telemóvel, sem necessidade de colar códigos QR nas paredes ou usar dispositivos electrónicos. Assim sendo, é possível também ter modos de alta acessibilidade. Seja para pessoas com deficiência auditiva ou deficiência visual, de forma a tornar as visitas mais inclusivas. Em alguns casos, como no caso do sistema da Zoomguide, todas estas funcionalidades estão disponíveis sem sequer ser necessário fazer o download ou instalação de uma aplicação. Assim, na perspetiva do visitante, a facilidade de uso, a rapidez e a acessibilidade são pontos-chave para uma boa experiência – características conseguidas pela nova geração destes sistemas. Opinião Um bom áudio-guia têm dois fatores-chave: storytelling e usabilidade. O primeiro existe há já algum tempo, o último é o ingrediente que faz com que a nova geração destes sistemas atinja um nível totalmente novo. – Afonso Cunha As vantagens abrangem também as instituições culturais e as entidades gestoras, seja num museu ou numa cidade. Os sistemas digitais são adaptáveis. Permitindo assim às equipas gestoras e aos curadores acrescentar e modificar conteúdos e experiências interativas a qualquer momento e de forma extremamente simples. Permitindo assim que a experiência digital acompanhe a evolução da experiência física. Os áudio-guias, ora na vertente convencional ora na vertente digital, são uma ferramenta importante para ajudar o público a melhor compreender aquilo que estão a ver. O que faz parte do kit de visita de milhares de pessoas há várias décadas. Tal como a passagem dos sistemas de cassetes para os “atuais” (convencionais) áudio-guias, a transformação digital continua a decorrer. Com ela uma nova geração de sistemas guia está a surgir, com um vasto leque de possibilidades e um enorme potencial para tornar a experiência de visita cada vez melhor!

From QR codes to AI: The era of interaction in cultural spaces

Reconhecimento visual por IA

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem vindo a transformar as mais variadas indústrias, e o setor do turismo e cultura não é exceção. Um das inovações mais emergente é o reconhecimento visual por IA em museus e o uso de IA nas cidades. Esta tem vindo a redefinir a forma como os visitantes interagem com os espaços culturais. Comparando esta tecnologia recente com os tradicionais códigos QR, esta oferece uma experiência mais fluída, acessível e envolvente, permitindo um elevado nível de interação com os visitantes. O que é o reconhecimento visual? O reconhecimento visual por IA consiste em técnicas de visão computacional que são utilizadas para extrair características e padrões de imagens, permitindo que o sistema identifique objetos em tempo real (LeCun, Bengio, & Hinton, 2015). Já os métodos mais tradicionais de reconhecimento de objetos baseiam-se em imagens modelo, cada uma representando um único objeto isoladamente. No entanto, obter a imagem com o objeto ou obra isolada nem sempre é viável ou sequer possível. Por isso, poderão usar-se imagens onde os objetos não estão separados do fundo. Desta forma, o fundo também fornece características úteis para a tarefa de correspondência (Bay, Fasel, & Gool, 2006). Estas tecnologias permitem que os visitante apontem os seus dispositivos para uma obra de arte, um objeto em exposição ou um monumento e recebam quase instantaneamente informações detalhadas, animações ou áudio-guias, sem necessidade de digitalizar um Código QR. Vantagens em relação aos Códigos QR: Os códigos QR tornaram-se populares como forma de alcançar qualquer informação nos mais variados contextos de forma rápida e acessível, em qualquer hora do dia. Contudo, apresentam várias limitações que o reconhecimento visual por IA consegue resolver de eficazmente: O reconhecimento visual por IA permite que os utilizadores apontem simplesmente a câmara do seu dispositivo para um objeto ou cenário e acedam rapidamente aos conteúdos interativos. Com os códigos QR, os visitantes precisariam de encontrar o código, aceder à câmara e digitalizá-lo corretamente para ter acesso as informações. O reconhecimento visual por IA poderá facilmente integrar recursos únicos de acessibilidade como incluir áudio-guias digitais, facilitar a navegação através do reconhecimento de elementos arquitetónicos, permitir a interação por gestos mais naturais sem necessidade de movimentos precisos, identificar os detalhes específicos das obras e ainda auxiliar os visitantes a encontrarem a distância ideal de observação consoante as suas necessidades visuais. Estas características tornam a experiência mais acessível, inclusiva e adaptável a todos os públicos. É comum que um código QR direcione os utilizadores para páginas estáticas enquanto que o reconhecimento visual por IA oferece experiências imersivas como realidade aumentada, reconstruções históricas em 3D e narrações (áudio-guias). Estas experiências visam o aumento de interação com os visitantes. Um exemplo prático é o do Museu Nacional de Arqueologia, onde o reconhecimento visual por IA levou a uma interação 470% superior, em comparação com uma solução idêntica baseada em Códigos QR testada previamente. Com a utilização de reconhecimento visual nos setores do turismo e cultura, os utilizadores podem explorar qualquer espaço sem restrições. Desta forma, os objetos ou obras são imediatamente reconhecidos pela câmara do dispositivo. Já com um código QR, há a necessidade de serem impressos papéis ou autocolantes e colocados em locais estratégicos. Assim, esta prática poderá significar um espaço físico não tão elegante e inclusive uma menor sustentabilidade por parte dos museus, cidades e pontos turísticos aderentes. O futuro da experiência dos visitantes Sabe-se que o reconhecimento visual por IA e a presença de IA no turismo e cultura estão apenas no início do seu potencial. No entanto, com os rápidos avanços tecnológicos que se fazem sentir nestes últimos anos, é expectável que haja a oferta de uma experiência cada vez mais personalizada e interativa aos utilizadores. A transformação digital no setor cultural está, sem dúvida, a moldar a interação humana em espaços culturais e turísticos. Como tal, à medida que esta tecnologia se torna mais acessível, é expectável que comece a substituir por completo os métodos mais tradicionais como os códigos QR. O reconhecimento visual por IA não é apenas um avanço tecnológico. É uma revolução na forma como nos conectamos com o património, a arte e a cultura.

Digital experience in museums: Progressive Web Apps VS Mobile Apps

PWAs nos museus

Museus e instituições culturais estão cada vez mais a explorar novas formas de interação digital com o público que os visita. Nos últimos anos, muitos desses espaços substituíram as tradicionais aplicações móveis por Aplicações Web Progressivas (PWAs). Mas por que razão ocorre esta mudança? Neste artigo, discutimos as principais vantagens das PWAs nos museus e espaços culturais, incluindo a acessibilidade e facilidade de utilização. O que são Aplicações Web Progressivas? As PWAs são aplicações web. Oferecem uma experiência semelhante às aplicações móveis, no entanto, não existe a necessidade de download a partir das tradicionais lojas de aplicações. Para muitos utilizadores, esta é uma grande vantagem, já que as PWAs funcionam diretamente no navegador e podem ser acedidos em qualquer dispositivo com ligação à internet, proporcionando velocidades, responsividade e funcionalidades offline (em certos casos). Vantagens das PWAs nos Museus Conclusão Num mundo cada vez mais digitalmente avançado, as PWAs oferecem uma solução inovadora e eficaz com o objetivo de conectar visitantes à cultura de forma acessível, prática e dinâmica. A implementação de PWAs nos museus é uma estratégia inteligente, já que reduz custos, amplia o acesso dos utilizadores, garante maior flexibilidade na gestão de conteúdo e auxilia ainda na modernização da experiência digital.

Como podem os municípios utilizar a tecnologia para impulsionar o turismo

Tecnologia no turismo

Ao oferecer novas oportunidades para atrair turistas e promover destinos, a tecnologia no turismo tem vindo a revolucionar o setor. Os municípios podem e devem tirar partido de ferramentas digitais e inovadoras para melhorar a experiência do visitante, aumentar a visibilidade das suas cidades e fortalecer a economia local. Aqui ficam algumas dicas e estratégias capazes de impulsionar o turismo através da tecnologia: Websites, aplicações móveis e aplicações web progressivas (PWAs) são essenciais para fornecer informações importantes e de forma detalhada acerca das atrações, eventos, património e serviços locais disponíveis. Logo, uma plataforma intuitiva e bem estruturada pensada para este efeito, com traduções disponíveis em vários idiomas, facilita o planeamento da viagem e melhora a experiência do visitante. Guias digitais interativos permitem que os visitantes explorem um município de forma autónoma e envolvente. Assim, com mapas interativos e o uso de tecnologia no turismo como em realidade aumentada, os turistas podem conhecer a cultura, factos históricos, roteiros personalizados e curiosidades sobre os locais e zonas que visitam. Nos dias de hoje, as redes sociais são uma poderosa ferramenta para promover qualquer negócio e até o turismo local. Os municípios devem investir em campanhas publicitárias direcionadas aos seus objetivos, conteúdos visuais atrativos e publicar frequentemente para alcançar novos públicos. O marketing de conteúdos, através de blogs e vídeos, também pode reforçar a identidade turística da região. Chatbots e assistentes virtuais podem melhorar a experiência do turista, considerando que fornecem respostas rápidas, especialmente no caso de ser colocada uma pergunta frequente. Podem ainda oferecer recomendações personalizadas e informações em tempo real sobre transportes, alojamentos, atividades e os mais variados assuntos. A recolha e análise de dados acerca do comportamento dos visitantes permite que os municípios tomem decisões mais informadas e ponderadas. Ferramentas que lidam com dinâmicas destas ajudam a identificar padrões dos utilizadores, preferências do público e em que áreas é necessário melhorias. A realidade virtual e realidade aumentada transformam muitas vezes a maneira como os turistas exploram e conhecem um destino. Assim, visitas guiadas virtuais a monumentos históricos, reconstruções 3D de patrimónios antigos e exposições interativas são apenas algumas das opções que podem auxiliar a enriquecer a experiência cultural. É muito comum serem implementadas boas soluções digitais para o presente momento. No entanto, com o passar do tempo, estas podem ficar rapidamente desatualizadas, o que as pode tornar não tão acessíveis ou até irrelevantes. Neste sentido, acreditamos que a garantia de uma atualização recorrente destas soluções possa ser a chave para que esta seja sempre um sucesso. Na Zoomguide, oferecemos uma plataforma em constante atualização, que se adapta à rápida evolução tecnológica e as necessidades dos clientes ou utilizadores. Considerações finais Em conclusão, a utilização de tecnologia no turismo municipal é uma estratégia fundamental para atrair visitantes e valorizar o património local e cultural. Ao adotar ferramentas digitais inovadoras e de última geração, os municípios podem tornar-se destinos mais acessíveis, competitivos e atuais. Não só o investimento em soluções tecnológicas melhora a experiência turística, como também contribui para a modernização, crescimento económico e o desenvolvimento sustentável das regiões e municípios.

O turismo sustentável precisa de soluções digitais?

Turismo sustentável

O turismo sustentável tornou-se uma prioridade por parte de várias empresas e organizações em todo o mundo. São incentivadas boas práticas com o fim de minimizar o impacto ambiental e promover a preservação do planeta. Mas será que a tecnologia pode desempenhar um papel determinante nesta transformação? Ou pode até ser prejudicial? Bem, as soluções digitais surgem como grandes aliadas na redução do desperdício e na promoção de experiências mais ecológicas e amigas do ambiente. Áudio-guias digitais: uma alternativa para um turismo sustentável Uma inovação importante e necessária que faz parte do turismo sustentável é a adoção de áudio-guias digitais utilizados através dos dispositivos móveis dos próprios visitantes. Ao invés de se investir em áudio-guias tradicionais, que requerem aparelhos físicos, exigem manutenção e higienização frequente, hoje já há opções em que os turistas podem simplesmente abrir o seu browser preferido e usufruir da experiência de um guia diretamente a partir dos seus telemóveis. A este tipo de app chamamos de Aplicações Web Progressivas (PWAs), que usualmente têm uma melhor receção no setor do turismo que as aplicações móveis usuais, uma vez que o utilizador não necessita de instalar algo no seu dispositivo. Clique aqui caso queira descobrir mais sobre este tópico. Para além desta solução reduzir significativamente o desperdício eletrónico, isto é, diminuir a necessidade de produção e substituição de dispositivos físicos (considerando que praticamente todos os turistas dispõe de um telemóvel), esta prática também melhora a experiência do visitante, tendo em conta que permite personalizar os conteúdos, usualmente está disponível em vários idiomas, pode ser atualizada constantemente e há a possibilidade de ser utilizada offline. Tudo isto sem impacto ambiental adicional. Aplicações inteligentes e escolhas sustentáveis As inúmeras opções digitais disponíveis hoje também capacitam os viajantes a tomarem decisões mais sustentáveis. Através de pesquisas rápidas ou aplicações móveis, os turistas conseguem obter informações em tempo real sobre transportes públicos ou rotas mais rápidas e sustentáveis. Desta forma, há uma redução do uso de veículos mais poluentes. Além disso, plataformas digitais já promovem alojamentos e restaurantes com certificação ecológica, incentivando os clientes a optarem por escolhas conscientes e responsáveis. Redução do desperdício de papel Um dos impactos mais evidentes da tecnologia sustentável é a redução do desperdício de papel. Durante muitos anos, bilhetes impressos, mapas físicos, flyers típicos para efeitos turísticos eram indispensáveis para os viajantes. No entanto, com a adoção de bilhetes eletrónicos e guias digitais interativos, por exemplo, há uma diminuição significativa no consumo de papel, reduzindo a necessidade de impressão e, consequentemente, o abate de árvores para este fim. Para além do mencionado, a possibilidade de digitalização, impulsionada pela tecnologia, em processos administrativos em hotéis, aeroportos e empresas de turismo contribui para operações mais eficientes e sustentáveis. A possibilidade de realizar pagamentos contactless, completar o check-in online e assinar digitalmente um documento são todos pontos a favor da tecnologia e de uma viagem mais acessível e amiga do ambiente. Conclusão O turismo sustentável beneficia muito das soluções digitais atualmente disponíveis, considerando que oferecem alternativas ecológicas e práticas inovadoras para minimizar o impacto ambiental. A adoção de áudio-guias digitais, a redução do desperdício de papel e o incentivo de escolhas sustentáveis são apenas alguns exemplos de como a tecnologia pode transformar a forma como viajamos e poupamos o planeta. À medida que o setor do turismo continua a crescer e a evoluir, a adoção de ferramentas digitais e inovadoras será essencial para garantir um equilíbrio entre exploração e preservação dos espaços. A transição para um turismo sustentável não é só uma necessidade, mas uma oportunidade para criar experiências enriquecedoras e responsáveis para as gerações futuras.

Os custos de ignorar a transformação digital nos museus

transformação digital nos museus

A transformação digital nos museus não é uma tendência, mas sim uma necessidade considerando o mundo cada vez mais evoluído tecnologicamente no qual vivemos. Ignorar esta realidade pode acarretar sérias consequências para instituições culturais, comprometendo a sua relevância, sustentabilidade e até capacidade de atrair visitantes aos seus espaços. Assim, ao longo deste artigo, exploramos os principais custos associados à falta de investimento no setor digital, em especial nos museus. Perda de relevância e alcance limitado As gerações mais jovens anseiam por experiências mais interativas e personalizadas, tendo em conta o meio tecnológico em que cresceram. Um museu que não investe em soluções digitais, tais como realidade aumentada, apps interativas ou áudio-guias digitais, corre o risco de se tornar obsoleto. A falta de presença digital também limita o alcance global de espaços culturais, isto é, a capacidade de um museu se conectar e atrair um público internacional através de meios digitais, impedindo-os de atrair novos visitantes ou mesmo de se conectar com um público mais amplo através das redes sociais e plataformas online. Redução de receitas e oportunidades perdidas Há várias oportunidades que os museus e espaços culturais podem aproveitar, de modo a diversificar as suas fontes de receita. Museus e instituições culturais podem e devem explorar diversas oportunidades e opções, como a venda de bilhetes online, a criação de experiências exclusivas para visitantes e a oferta de merchandising. Sem este tipo de ferramentas, os museus dependem exclusivamente do lucro das visitas ou de apoios governamentais, tornando-se financeiramente vulneráveis. Assim, na ausência destas soluções digitais, as instituições museológicas ficam frequentemente limitadas às receitas provenientes dos bilhetes físicos e dos apoios governamentais, o que aumenta significativamente a sua fragilidade financeira. Falta de eficiência operacional Processos administrativos e gestão de coleções, exposições, etc, podem ser otimizados através da tecnologia. A implementação de soluções digitais como sistemas de gestão de inventário ou ferramentas baseadas em Inteligência Artificial é recomendada e muito útil em vários casos. A não adesão a estas tecnologias significa, por vezes, mais burocracia, erros por parte da equipa técnica e dificuldades na conservação do património cultural. Dificuldade em acompanhar a evolução do setor O setor do turismo e cultura está a transformar-se rapidamente. Tecnologias emergentes, tais como realidade aumentada, realidade virtual, guias interativos e aplicações móveis, estão a redefinir a forma como as instituições apresentam o património. Logo, espaços que ignoram estas mudanças, podem perder a oportunidade de se manterem competitivos e de oferecerem novas experiências aos turistas. Conclusão Devemos ver a transformação digital nos museus e no setor da cultura e do turismo em geral como um luxo, mas como um investimento essencial para garantir sua sobrevivência e crescimento. Assim, a adoção e implementação de tecnologias inovadoras melhora a experiência dos visitantes, garante novas fontes de receita e torna a gestão do local mais eficiente. Instituições que resistem a estes avanços correm o risco de se tornarem irrelevantes num mundo onde a tecnologia define a forma como consumimos cultura.

Áudio-guias acessíveis: a importância da língua gestual

áudio-guias acessíveis

No mundo do turismo e da cultura, a acessibilidade é um pilar cada vez mais importante para uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Neste contexto, o objetivo é garantir que todos, independentemente das suas capacidades físicas ou sensoriais, possam usufruir de experiências enriquecedoras em espaços culturais. Assim, os áudio-guias acessíveis assumem um papel de destaque e a inclusão de língua gestual é um passo fundamental neste caminho. O que são áudio-guias acessíveis? Tradicionalmente utilizados em espaços culturais como museus e monumentos, os áudio-guias oferecem ao visitante uma explicação sonora sobre o que está a ver. Assim, tornam a visita do turista muito mais interessante e completa, já que este tem a possibilidade de compreender e perceber o que está a sua volta. Neste contexto e com os avanços tecnológicos sentidos nos últimos anos, os áudio-guias evoluíram para formatos mais inclusivos, adaptando-se a diferentes necessidades e tendo em conta a crescente consciencialização social. Disponibilizar um áudio-guia acessível vai além deste incluir uma simples narração: pode também incluir legendas, versões em vários idiomas, conteúdos adaptados a crianças e jovens, linguagem simples, áudio descrição, e cada vez mais, interpretações em língua gestual. Porque é que a língua gestual é tão importante? Em Portugal, milhares de pessoas comunicam através da língua gestual. Para estas, o acesso à informação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) não é um luxo, mas uma necessidade. A presença de vídeos com interpretes de LGP nos áudio-guias permite que visitantes surdos possam compreender conteúdos sem depender de terceiros ou da leitura, que nem sempre é acessível ou possível para todos. Ao integrar LGP nos áudio-guias, os espaços culturais demonstram respeito e preocupação pela diversidade linguística e comunicacional do público, reforçando o seu compromisso com a acessibilidade cultural. Benefícios para os espaços culturais Incluir a língua gestual nos áudio-guias é um gesto de inclusão, mas não só. É também uma forma de valorizar a experiência do visitante, aumentar a atratividade do espaço cultural e diversificar o público. Museus e outros espaços que apostam na acessibilidade têm maior probabilidade de serem recomendados, visitados por grupos e de serem reconhecidos como instituições socialmente responsáveis. Além disso, há benefícios em termos de financiamento e visibilidade, já que várias linhas de apoio à cultura priorizam projetos inclusivos e inovadores. Caminhos para a implementação A integração da LGP em áudio-guias pode ser feita através de vídeos com interpretes integrados nas aplicações móveis. Atualmente, já existem no mercado opções de apps inovadoras que comtemplam tanto LGP como outros conteúdos benéficos à acessibilidade dos seus utilizadores. Contrariamente à percepção comum, a integração de funcionalidades de acessibilidade em plataformas digitais culturais é hoje mais acessível do que nunca. Através de soluções como a Zoomguide, é possível implementar sistemas completos com modelos de licenciamento flexíveis, incluindo opções de custo zero. Assim, é essencial que estes conteúdos sejam produzidos por profissionais e interpretes certificados, garantindo a melhor qualidade possível e rigor linguístico. Poderá também ser relevante a envolvência de associações representativas e testar previamente alguns conteúdos com utilizadores reais, garantindo que a experiência é, de facto, acessível e relevante. Conclusão Os áudio-guias acessíveis representam uma evolução natural rumo à inclusão nos espaços culturais. Ao adotarem e implementarem esta prática, as instituições culturais não estão apenas a cumprir responsabilidade social – estão a enriquecer a experiência de todos os turistas e visitantes e a construir um futuro mais inclusivo, participativo e justo.

Apps de visita interativa estão a transformar a experiência em museus e cidades?

Apps de visita interativa

A forma como o património cultural é explorado está a mudar. Hoje, os visitantes procuram experiências mais envolventes, acessíveis e até personalizadas. Neste contexto, as apps de visita interativa surgem como uma solução eficaz e inovadora para museus, cidades e espaços culturais. Ao oferecer novas formas de descobrir conteúdos, monumentos e obras de arte, as apps representam, sem dúvida, grandes benefícios para estes espaços. Experiências mais autónomas e envolventes Uma das principais vantagens destas apps é a autonomia que proporcionam ao visitante. Ao invés de dependerem exclusivamente de áudio-guias físicos, por vezes partilhados entre outros turistas e por isso até menos higiénicos e seguros, os utilizadores podem explorar qualquer espaço cultural de forma mais livre e autónoma, escolhendo o que querem ver, ouvir, ler e até interagir. Existem no mercado algumas soluções neste sentido, como é o caso da Zoomguide – uma Aplicação Web Progressiva que disponibiliza conteúdos em diversos formatos, como por exemplo texto, áudio, imagem, realidade aumentada, entre outros e inclui ainda funcionalidades como mapas interativos e rotas temáticas. Graças a este tipo de plataformas, uma visita torna-se mais rica, dinâmica e adaptada aos interesses e necessidades de cada turista. Inclusão e acessibilidade digital Outro fator importante é o contributo para uma maior acessibilidade na cultura. As apps de visita interativa permitem adaptar os conteúdos a diferente públicos como pessoas surdas, cegas, crianças, visitantes internacionais, entre outros. Recursos como linguagem simples, língua gestual, audiodescrição e traduções dos conteúdos em várias línguas ajudam a eliminar barreiras e tornam os espaços culturais aderentes mais inclusivos e prontos a receber diferentes públicos. Além disso, a envolvência e inclusão do público infantil com a disponibilização de conteúdos elaborados especialmente para eles, fomenta, desde cedo, o seu interesse e gosto pela cultura – algo com que o setor da cultura poderá beneficiar no futuro. Reforço da ligação entre visitantes e património A tecnologia, quando usada corretamente e em prol da cultura tem o poder de aproximar o visitante da história e do local. As apps interativas têm um papel importantíssimo e permitem aos visitantes obterem um melhor contexto sobre as obras ou locais. Estas podem conter histórias relevantes, incluir curiosidades e até gamificação ao oferecer desafios ou jogos na própria aplicação. Isto torna a visita mais memorável e significativa. Em cidades, estas ferramentas digitais permitem também organizar melhor os percursos, ajudando o turista a orientar-se pelo local e a conhecer os pontos turísticos de forma intuitiva – um aspeto valorizado não só pelos turistas, mas também pelos municípios. Uma ferramenta para instituições culturais Para museus, câmaras municipais e operadores turísticos, investir em apps de visita interativa deve significar apostar na modernização de oferta cultural, em resposta às expectativas de um publico cada vez mais digital. Além disso, estas soluções permitem recolher dados estatísticos sobre preferências, percursos, e tempo de permanecia dos visitantes em determinado espaço, o que ajuda na melhoria continua da experiência. Conclusão As apps de visita interativa são mais do que simples guias digitais. Conseguem ser pontes entre o turista e as obras, entre o passado e o presente. Permitem descobrir e aceder à cultura de forma mais livre, mais digital e mais acessível. Estas aplicações são uma das ferramentas mais promissoras para tornar experiências culturais mais envolventes e inesquecíveis.

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