Nos últimos anos, as plataformas digitais têm alterado a forma como interagimos com o património cultural. A utilização e implementação de tecnologias inovadoras em monumentos, museus e espaços históricos permite um acesso mais amplo e inclusivo à cultura, enquanto impulsiona o turismo – o melhor dos dois mundos para ambos os setores. No entanto, sem um investimento governamental adequado, estas iniciativas podem correr riscos ou até ficar aquém do seu potencial. Ao longo deste artigo, procuramos saber se os apoios financeiros por parte dos governos são importantes para as plataformas digitais dedicadas ao património cultural.
Preservação do património para as gerações futuras
O património cultural é uma herança coletiva que precisa de ser preservada e cuidada. Ferramentas digitais como digitalização 3D, realidade aumentada e bases de dados interativas, permitem criar registos detalhados de obras de arte e monumentos. Esta documentação não só protege a informação histórica contra desastres naturais ou qualquer outra ocorrência, como também facilita a investigação e valorização do conhecimento histórico. Além disso, fortalece a identidade cultural e estimula o envolvimento da comunidade na proteção do seu próprio património.
Sem um financiamento adequado, o património pode tronar-se vulnerável. Um apoio governamental garante que iniciativas relacionadas com plataformas digitais do património sejam sustentáveis, bem sucedidas e acessíveis ao publico, contribuindo para a disseminação do conhecimento histórico. No entanto, mesmo sem apoios governamentais, um espaço pode adquirir serviços desta natureza através da parcerias com empresas com baixos financiamentos ou até nenhuns, como é o caso da Zoomguide.
Impulsionar o turismo através da tecnologia
No que toca as plataformas digitais do património, o turismo é um dos principais setores que poderá beneficiar destas tecnologias. Experiências imersivas, como recriações históricas em realidade aumentada, gamificação e disponibilização de áudio-guias digitais nos museus e monumentos, são elementos que permitem atrair visitantes mesmo antes da sua chegada física ao destino. Para além disto, a disponibilização de Aplicações Web Progressivas que incluem informação acerca do espaço, animações e a possibilidade de reconhecer um objeto através de Inteligência Artificial, melhoram a experiência do turista e incentivam estadias mais longas e até um maior consumo no local.
Por um lado, através do financiamento, estas plataformas podem ser desenvolvidas, promovidas e aplicadas de forma mais eficaz, aumentado a competitividade no setor do turismo e da cultura, o que por sua vez beneficia o país. Por outro lado, a falta de investimento nesta área pode fazer com que os destinos históricos percam relevância ou não pareçam tão interessantes, face a locais que adotam e promovem estratégias digitais inovadoras.
Inclusão e acessibilidade na cultura
Outro fator do apoio governamental, favorável às plataformas digitais do património, é a inclusão social. Infelizmente, ainda existem locais que não estão 100% adaptados a pessoas com necessidades especiais, quer fisicamente ou digitalmente. Questões financeiras, geográficas ou resistência à mudança, são alguns dos fatores que podem fazer persistir este problema. Neste contexto, as plataformas digitais democratizam o acesso ao património, permitindo que qualquer pessoa explore e aprenda sobre a história e cultura do local.
Um investimento governamental adequado e orientado para plataformas digitais do património, que inclui áudio-guias disponíveis em vários idiomas, legendas, linguagem gestual, e experiências interativas no geral adaptadas a diferentes públicos. Estes podem ser importantes para garantir que a cultura é acessível a todos, mas não crucial.
Conclusão
Após a analise cuidada do presente documento e do reconhecimento de todos os factos, conclui-se que apoios governamentais são importantes, mas não essenciais. Atualmente, já existem opções no mercado que permitem grandes avanços tecnológicos e são benéficas para o património, sem grandes investimentos. Este é o caso da empresa Zoomguide, que disponibiliza licenças com baixos investimento ou até mesmo nenhum custo (modelo zero custos). Desta forma, há a possibilidade de um museu, município ou espaço cultural adquirir um ótimo serviço inovador, sem depender necessariamente dos apoios governamentais.
O apoio governamental às plataformas digitais do património cultural é mais que apenas uma questão de modernização, mas sim uma estratégia essencial para preservar a história, impulsionar o turismo e promover a inclusão. Ao investir em tecnologia e inovação, governos garantem que o património cultural continua vivo e acessível, contribuindo para o desenvolvimento económico e social do país. Assim, conclui-se através deste artigo que o apoio governamental é importante e